quinta-feira, janeiro 24, 2013

Os cemitérios 
onde moram meus sonhos
volta e meia ainda 
assombram minha razão
com utopias as quais ,
ao invés de libertar
fazem acorrentar.

Sonhando o mesmo sonho 
se constrói uma certeza?
Os sonhos não são feitos só de beleza
o que não escondem suas vísceras?
Todo sonho que acorda da vertigem
espatiface em pesadelos multifaces
de  ísmos rapaces.

A fortaleza eterna e etérea 
e fantasma da utopia revolucionária.
Lá onde o certo é duvidoso 
e o cetro do centro não é o 
mercado onde as pessoas 
não são escravas  zumbis da angústia do consumo

Blá blá blá não tenho tempo para pensar no amanhã
se não tenho o hoje 
que me fora surrupiado por um piá na praça para pagar o aluguel da alienação.

Wilson Roberto Nogueira

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