Os galhos secos sedentos queimam
no rubro amanhecer
crepitam na cripta gritos
tostados de ira
crispados estalos de ossos
caminham quebrando o silêncio
saudando com o sal e pão o
cimento das eras
os galhos secos das sombras
gigantes deitam chamas dançantes
galhos secos lembranças de
heranças de finas folhas de seda negra
beijando o sol nas manhãs
vermelhas.
Wilson Roberto Nogueira
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