terça-feira, setembro 10, 2013

Os galhos secos sedentos queimam no rubro amanhecer
crepitam na cripta gritos tostados de ira
crispados estalos de ossos caminham quebrando o silêncio
saudando com o sal e pão o cimento das eras
os galhos secos das sombras gigantes deitam chamas dançantes
galhos secos lembranças de heranças de finas folhas de seda negra
beijando o sol nas manhãs vermelhas.


Wilson Roberto Nogueira

Nenhum comentário: