Andarilhando sob os ladrilhos da noite vaga a sombra disforme de um fantasma faminto. Flanêur em farrapos soprado pelo bafo neblinoso da incerteza do sonho.
Cai a cortina sob o resíduo urbano que entorpecido visita a morte , paisagem urbana cinza , indiferenciada à parede natureza despossuída e livre , morta para o capital, osso que alimenta a fidelidade do cão.
Despejado do paraíso do consumo desce ao Hades ácido que o corrói , que o consome
poeira na tempestade.
Wilson Roberto Nogueira
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