quinta-feira, outubro 05, 2006

Como olhar por tanto tempo o precipício,
sem ser invadido por ele?
Como não ter os olhos devorados pela escuridão ?Sem o sol dos sorrisos como não perder a luz do nosso mirar?
As crianças correndo atrás da bola de couro
entre os cobertores de escombros.
O sol aquecendo de bençãos depois da noite gelada.
A bandeira dançando sobre a lápide.
Pedra sobre pedra sonhando prédio pálido.
A cidade voltará a ter o sabor de café e tabaco
A força da fé força a vida renascer
mas alí tomando sombra está o fuzil.
Wilson Roberto nogueira

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