O vidro opaco dos olhos não suam
almas evaporando em corações que chovem fogo
velhos atabaques marcando ponto para a chegada
o gado no engodo
ô boi Oiê
Chovem fagulhas na palha da choça
morada de nêgo grato
capitão do mato
Os escravos estão livres
para morrerem livres e ricos
de fome na faina da exclusão.
Wilson Roberto Nogueira
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