Contando os dias pelas luzes da noite
cada estrela um dia espiando
do presente o passado
cada suor da lembrança
um pouco de sal do mar
mar da tranquilidade
num lençol de prata enluarada.
A lua se mira no espelho das aguas
em sua maré ama a inconstância das vagas
vaga vida num bote tateando o imponderável.
Naufrágio do sonho na caminhada do astronauta
a lua de escafandro submerge sob a maré.
Wilson Roberto Nogueira
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