Carrega no rosto o rastro do desespero
da dessacralizada pegada perdida
na névoa da memória só restos de estórias
no murmurio de velhas preces louvando
a lavra de novos cadáveres.
Em cada caveira um ninho de passarinhos
chocando esperanças e voam penas
dos ovos acalentados nascem serpentes
pontes perdidas sobre rios secos
pegadas testemunham sonhos
deitados em mortalha.
Pegadas da história.
Wilson Roberto Nogueira
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