domingo, março 19, 2017

Uma alma esfarrapada tenta cobrir o sebo que escorre por entre a putridez do verbo ácido ,
só restos de metal enferrujado da  vida opaca mediocritando desidratados sonhos em
sonolentos passos a desfraldar misérias nas navalhas dos  dias de inverno.
Assim desconjuntada possessão dalma  decrépita as derradeira  cicatrizes tornam-se signos
emudecidos de anônima história.

Wilson Roberto Nogueira

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