Atravessando como punhal
a manifestação entre cartazes,
bandeiras de indignação e esperança.Uma sombra indiferente como metal imune ao
sabor da carne viva que se espalha na cicatriz aberta da cidade.O sangue não
está mais nas bandeiras , está no coração da multidão.
.Caminha sem pisar nas pegadas anônimas da cidadania
.Fantasma das eras no amálgama do presente perpétuo mimetizado na escuridão do
eterno vir-a-ser, não persegue a luz das promessas e não sente a dor das
privações; sem ossos ,sem vértebra entre os vãos da história que explode nas
palavras espalhando estilhaços de revolta que escrevem no aço da história o
ator sem rosto da revolução , Nós O Povo. A marcha do povo parindo um novo Brasil,a sociedade se ergue diante do
Estado e se põe a caminhar .
Wilson Roberto Nogueira
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