quarta-feira, agosto 05, 2020

Quais são as ruínas que habitam o sonho dos curitibanos?
Trânsito de luzes de sóis negros  na hora do rush ao som de Gotterdamerung 
O crepúsculo dos deuses nos escombros dos sonhos de poder
De poder  tudo e de sonhar o impossível 
Sobre as carcaças esturricadas da consciência 
O totalitarismo da liberdade total
Do espaço vital arrancado das fibras e das veias
Da compaixão 
Da compaixão limitadora que escravisa
Os limites cegos se perdem no horizonte 
Acelerando seus cavalos de aço 
Sob o asfalto das esperanças atropeladas
Pelas rodas de suas quadrigas douradas pós modernas
Atropelados pesadelos de outras efêmero humo
Na paisagem urbana curitibana
Zieg Heil ao vosso líder,  ao vosso Messias
Dizem as almas pútridas dos ciclopes terraplanistas.

Wilson Roberto Nogueira jr 
 

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