
sábado, junho 13, 2009
Caminhadas
Um quarto de pensão onde um queijo prato repousa no útero da sacola plastica;
é embalado toda vez que o trinco da porta se move ,para acordar os fungos que
ainda dormem.Não se sabe onde teria surgido tal teoria .Qual?Do queijo que sonha
e formoso e, sacudido fica ao envelhecer qual charme putrido respira-se perfume.
As roupas torcem o olfato dos tecidos, já algo castigados pelo mofo do abandono,rogam a deus que trapos de chão não acabem.O morador se movimenta entre pilhas de peles de mentiras e algumas verdades escondidas,jornais,revistas;sempre a beijar cadáveres reluzentes de antanho
é embalado toda vez que o trinco da porta se move ,para acordar os fungos que
ainda dormem.Não se sabe onde teria surgido tal teoria .Qual?Do queijo que sonha
e formoso e, sacudido fica ao envelhecer qual charme putrido respira-se perfume.
As roupas torcem o olfato dos tecidos, já algo castigados pelo mofo do abandono,rogam a deus que trapos de chão não acabem.O morador se movimenta entre pilhas de peles de mentiras e algumas verdades escondidas,jornais,revistas;sempre a beijar cadáveres reluzentes de antanho
bebendo a saliva imortal de espíritos que já não são queridos mais.
Dorme como quem morre,desaba qual prédio em ruínas em seu castelo de cartas onde a sorte lhe escapara.
Wilson Roberto Nogueira
quinta-feira, junho 11, 2009
Procura a louca na rua o propósito da desproporção
Sonha com a rua invisível onde seus sonhos pensam ser reais.
Quem dera a ilusão dos pavimentos não soltar tanta fumaça
ainda se fossem maçãs sob seus pés ligeiros as comeriam.
Sóis tateiam com langor a pele dos caminhos
lençóis de areia fina sabor amaro de amor sugado
em passadas precárias construídas por ossos velhos
de quebradiço aço tal o frio em corpore alado.
Luzes de olhos recem defuntos no calor apaixonado
de fogos descoloridos de sentimentos franzidos.
E a louca rouca de tanto gritar no silêncio
sonhou o pesadêlo-borboleta de voar flor-pálida
até o beijo da chama na língua do sol.
Wilson Roberto Nogueira
Sonha com a rua invisível onde seus sonhos pensam ser reais.
Quem dera a ilusão dos pavimentos não soltar tanta fumaça
ainda se fossem maçãs sob seus pés ligeiros as comeriam.
Sóis tateiam com langor a pele dos caminhos
lençóis de areia fina sabor amaro de amor sugado
em passadas precárias construídas por ossos velhos
de quebradiço aço tal o frio em corpore alado.
Luzes de olhos recem defuntos no calor apaixonado
de fogos descoloridos de sentimentos franzidos.
E a louca rouca de tanto gritar no silêncio
sonhou o pesadêlo-borboleta de voar flor-pálida
até o beijo da chama na língua do sol.
Wilson Roberto Nogueira
segunda-feira, junho 08, 2009
Contando os dias pelas luzes da noite
cada estrela um dia espiando
do presente o passado
cada suor da lembrança
um pouco de sal do mar
mar da tranquilidade
num lençol de prata enluarada.
A lua se mira no espelho das aguas
em sua maré ama a inconstância das vagas
vaga vida num bote tateando o imponderável.
Naufrágio do sonho na caminhada do astronauta
a lua de escafandro submerge sob a maré.
Wilson Roberto Nogueira
cada estrela um dia espiando
do presente o passado
cada suor da lembrança
um pouco de sal do mar
mar da tranquilidade
num lençol de prata enluarada.
A lua se mira no espelho das aguas
em sua maré ama a inconstância das vagas
vaga vida num bote tateando o imponderável.
Naufrágio do sonho na caminhada do astronauta
a lua de escafandro submerge sob a maré.
Wilson Roberto Nogueira
sábado, junho 06, 2009
segunda-feira, junho 01, 2009
domingo, maio 31, 2009
If
Ele continuava procurando
e nada encontrava.
Traves no seus olhos.
ela estava bem alí.
Estava.
Foi curando uma ferida
oculta tateando na pele
lâminas de carne caíam
o sangue aliviava
paixão sentida e jamais
vivida.
Estava morta
Condenado a prisão do Si...
Wilson Roberto Nogueira
e nada encontrava.
Traves no seus olhos.
ela estava bem alí.
Estava.
Foi curando uma ferida
oculta tateando na pele
lâminas de carne caíam
o sangue aliviava
paixão sentida e jamais
vivida.
Estava morta
Condenado a prisão do Si...
Wilson Roberto Nogueira
sábado, maio 30, 2009
Pobre homem incompleto
aleijão indiscreto...
Está alí mais uma fenda de ilusão
abre a cortina e fecha e depois...qual a conclusão?
caminha pisando em cacos, sangra,
mas está ébrio demais
vai tropeçando assim ,em si até agarrar a capota de um carro
e nada mais.
Momentos fugazes ...
Se pelo menos não aparecessem o rabino, a mãe e a ex sempre
que estivesse transando.
Um dia (estava armado )pensou em assassinar a consciência;
com o cano na cabeça desistiu.Iria morrer também .
Wilson Roberto Nogueira
aleijão indiscreto...
Está alí mais uma fenda de ilusão
abre a cortina e fecha e depois...qual a conclusão?
caminha pisando em cacos, sangra,
mas está ébrio demais
vai tropeçando assim ,em si até agarrar a capota de um carro
e nada mais.
Momentos fugazes ...
Se pelo menos não aparecessem o rabino, a mãe e a ex sempre
que estivesse transando.
Um dia (estava armado )pensou em assassinar a consciência;
com o cano na cabeça desistiu.Iria morrer também .
Wilson Roberto Nogueira
Bataclânicas XII
Vivo voltando para dentro do útero
e me perco na escuridão quente
e não sei mais de mim quando volto
flácida exaustão.
Lá no movimento das marés
mergulho nas luas insondáveis daquela mulher.
e me pergunto :
onde ela estará ?
(fumando um cigarro mentolado )
Wilson Roberto Nogueira
e me perco na escuridão quente
e não sei mais de mim quando volto
flácida exaustão.
Lá no movimento das marés
mergulho nas luas insondáveis daquela mulher.
e me pergunto :
onde ela estará ?
(fumando um cigarro mentolado )
Wilson Roberto Nogueira
Caminhadas II
A cada passo da caminhada
cai uma gota de sangue do pensamento.
como pesa esse lamento.
A cada passo uma pedra ;
penso e passo a perna no momento
A cada passo da caminhada
ninhada de pássaros desejo e abutres vejo.
nada caminha tão rápido quanto o firmamento
ilhas de poeira e fumaça lembranças beijo.
Onde estará aquele Café ,aquele cabaré
nada da célula morta soprada pela fumaça
do cigarro ou presa na pele das paredes.
Paredes não mais existem
Estou tão livre quanto um morto.
Wilson Roberto Nogueira
cai uma gota de sangue do pensamento.
como pesa esse lamento.
A cada passo uma pedra ;
penso e passo a perna no momento
A cada passo da caminhada
ninhada de pássaros desejo e abutres vejo.
nada caminha tão rápido quanto o firmamento
ilhas de poeira e fumaça lembranças beijo.
Onde estará aquele Café ,aquele cabaré
nada da célula morta soprada pela fumaça
do cigarro ou presa na pele das paredes.
Paredes não mais existem
Estou tão livre quanto um morto.
Wilson Roberto Nogueira
sexta-feira, maio 29, 2009
Caminhadas
Naquela queda
perderam-se milhões
do banqueiro!
Alegria caudalosa
daquela guria furiosa
que não sabia ainda
que era sábia e Comunista !
Quando o partido a engoliu
Saborosa !!
presa no dente da fera ela ficou
até ser cuspida no rosto da utopia.
Trincou a translucidez do ideal mas não partiu
pariu uma moeda que caiu no cassino e virou puta.
Wilson Roberto Nogueira
perderam-se milhões
do banqueiro!
Alegria caudalosa
daquela guria furiosa
que não sabia ainda
que era sábia e Comunista !
Quando o partido a engoliu
Saborosa !!
presa no dente da fera ela ficou
até ser cuspida no rosto da utopia.
Trincou a translucidez do ideal mas não partiu
pariu uma moeda que caiu no cassino e virou puta.
Wilson Roberto Nogueira
Bares
Uma fome tentava
entrar em campo,
meio tonta,tentava
levantar a perna para marcar o golo
no relvado da saciedade da parceira;
que teimava em defender o golo.
Resultado um xoxo 0x0.
Voltou pro bar e comeu,
comeu a carne da onça
bem molhadinha,de vodka.
Wilson Roberto Nogueira
entrar em campo,
meio tonta,tentava
levantar a perna para marcar o golo
no relvado da saciedade da parceira;
que teimava em defender o golo.
Resultado um xoxo 0x0.
Voltou pro bar e comeu,
comeu a carne da onça
bem molhadinha,de vodka.
Wilson Roberto Nogueira
quinta-feira, maio 28, 2009
Bataclânicas VII
A prenda guapa ,entre as pernas,
apertando o olhinho para disfarçar.
Wilson Roberto Nogueira
apertando o olhinho para disfarçar.
Wilson Roberto Nogueira
sábado, maio 23, 2009
Terminal
A morte costuma flertar
mas com ela não vou me casar
A não ser que Papai do céu
alí, atrás dela com seu trabuco,assim exija
depois de ter com ela me deitado.
de uns amassos nos mansos ossos
e carne a cair com ela vou sair.
Wilson Roberto Nogueira
mas com ela não vou me casar
A não ser que Papai do céu
alí, atrás dela com seu trabuco,assim exija
depois de ter com ela me deitado.
de uns amassos nos mansos ossos
e carne a cair com ela vou sair.
Wilson Roberto Nogueira
sexta-feira, maio 22, 2009
Bataclânicas-olhar ébrio
eu nos teus olhos me escondo
me escoro no negror do teu mirar
e me banho nas tuas púpilas.
Tu se cobre com meu corpo
mas sou eu que me aqueço.
Só um sopro e tu desapareces
quando desaba bêbada a manhã.
Foi um sonho sonhado a dois
eu e a loira gelada.
Wilson Roberto Nogueira
me escoro no negror do teu mirar
e me banho nas tuas púpilas.
Tu se cobre com meu corpo
mas sou eu que me aqueço.
Só um sopro e tu desapareces
quando desaba bêbada a manhã.
Foi um sonho sonhado a dois
eu e a loira gelada.
Wilson Roberto Nogueira
Bataclânicas-Minha pequena putana
Tudo que vive em mim está morto
na pálida lembrança de uma fêmea
fumando falo com porra e sangue;
aspirando a fumaça do que sobrou
do homem mirando o vazio ao procurar
a sí dentro do útero da morte.
A vida dançava viciada
no olhar pálido do desejo
mascarado no teatro do sangue
aquecido na chama fria sobre a cama
-platéia silenciosa das representações a represar
dores antigas nas âncoras dos olhares ausentes.
Trepar não pude pois estava morto antes como agora
só ela respirou na boca do músculo bêbado de pecado.
"Se beber não transe. "
Wilson Roberto Nogueira
na pálida lembrança de uma fêmea
fumando falo com porra e sangue;
aspirando a fumaça do que sobrou
do homem mirando o vazio ao procurar
a sí dentro do útero da morte.
A vida dançava viciada
no olhar pálido do desejo
mascarado no teatro do sangue
aquecido na chama fria sobre a cama
-platéia silenciosa das representações a represar
dores antigas nas âncoras dos olhares ausentes.
Trepar não pude pois estava morto antes como agora
só ela respirou na boca do músculo bêbado de pecado.
"Se beber não transe. "
Wilson Roberto Nogueira
terça-feira, maio 19, 2009
Bataclânicas III
O viagra veio para fazer da boca de quem beija
a brejeira vagina fole a engolir falos breves a desmoronar.
Wilson Roberto Nogueira
a brejeira vagina fole a engolir falos breves a desmoronar.
Wilson Roberto Nogueira
domingo, maio 17, 2009
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