sexta-feira, setembro 22, 2006

Desembainhando a dor de ser o que se é
uma larva trava no olho da fé
Quasimodo quase num irado viver
de sonho o suspiro da maré
Quase um talho no talhe sêco da memória
As ondas acariciando as pegadas da jangada
Viver é fluir travessia de tempestades
maremotos e calmarias
A vida não te bem-queria Quasimodo
Agora tu és um peixe no bico da gaivota
voa entre as nuvens o teu mirar
morto de tão vivo
semeie de sonhos as neves eternas das montanhas
Sêde um gigante.
Pescando perdas pardas.
Wilson Roberto nogueira

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