sábado, setembro 23, 2006

Reverberando o verbo na água gelada da verdade
viu cadente prego afundar
dando vêzo ao marulho da marujada
à gargalhar
malta de milhafres
voando alto para arremeter .
Bicos em facas cortar peixes prateados a voar entre
o azul do mar de boatos e os arrecifes
da falsa retorcida dança da mentira
enguia enrolada na garganta da caveira
do último pirata no fundo negro da
memória
entre ouros e pratas de urcas arreganhadas
em restos de esperanças rachadas
à sombra do abantesma cavalgando a arraia
wilson roberto nogueira

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