sexta-feira, setembro 22, 2006

Gula à Veramar
A loura com o rosto solar ,de um sol incrivelmente belo cujas labaredas escorriam em finos fios de ouro pelos ombros nus,olhava o pantagruélico bagual,o qual devorava cadáveres naufragos de faunas entreocultas na lagoa negra;abandonado a titânica luta pela sua saciedade,provocava na beldade nórdica a saciez do nojo pleno.O imenso prato era a prova do poder da vontade,de não podendo vencer o pecado da carne ,comer com gôzo canino o suíno em suas piores esquartejadas partes. Da luxuria comia.E ela, num frêmito gozava imaginando a fúria com que no leito pudesse ser deflorada ou das carnes ser apreciada .Depois pensou m-u-i-t-o rápido.
Wilson Roberto Nogueira

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