Loucos Zingari
O louco da esquina do esquecimento
Vagava fantasma nas páginas de pergaminho
Caía e levantava
Em torno da lápide de cimento
Dançava
Flanando folhas e devorando heras
De tumbas entreabertas por sob o som dos violinos
À alma dos vinhos às vontades e virtudes desabridas
Levantaram os mortos a comerem da felicidade dos vivos.
Wilson Roberto Nogueira
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