A bala insandecida procura um coração generoso de ,uma alma perdida.
Um risco traçando na noite até o ponto final sob o olhar de prata.A única testemunha a lua,
silenciosa amante,velando a última chama no hálito do último beijo.Não há vagas no necrotério-só valas a céu aberto-,mesmo morto continua um sem-teto; aguarda-se que encontre condução,contudo a mercadoria espera.Não tem valor.Não tem fígado,não tem rins,coração imenso-tudo devorado."Caíra a casa " do malandro ( ?) (desde sempre).E quem o encontrou na última esquina do último bar: uma bela bala perdida de uma máquina gringa da mão de um "soldado"de dez anos que atirou para impressionar uma gostosa "cachorra" .
Chove em fim batizando de cachaça e cocaína o esgoto da Babilonia.
Wilson Roberto Nogueira
Nenhum comentário:
Postar um comentário