Um pássaro catando lágrimas
do vento
beija num canto solitário
o encanto de viver.
No resto do dia
alimenta-se da fantasia
daquela criança
que mesmo de barriga vazia
sorria para as nuvens
a imaginar carruagens e anjos
Enquanto em volta de sí
as sombras
se banqueteiam nas ruínas.
Wilson Roberto Nogueira
Nenhum comentário:
Postar um comentário