Ofendidos, tratados , não como homens mas como escravos a suportar a sorte amarga do silêncio da voragem da miséria espezinhada sua dignidade pela sanha da injustiça do despotismo de uma classe dirigente incompetente e insensível as profundas angústias de seu povo.
A implosão das vísceras da massa imensa de humilhados e ofendidos desacorrentados pelo assassinato de suas esperanças reagem como bestas feras contra o chicote dos tiranos . O sangue do opressor mistura-se a terra sedenta daquela nação de escravos que vagam cegos pela luz da liberdade para fora da caverna da tirania.tropeçam nas pedras mas persistem .
Fora da caverna da exploração o paraíso da igualdade onde pelo trabalho de homens e mulheres livres a colheita da prosperidade no útero da Utopia a esperança de nascer carne e sangue uma nova humanidade.
Séculos de látego abrindo como heranças canais de sofrimento agora alforrias onde a liberdade , a igualdade e a fraternidade celebram nas fábricas e nos campos o hino solar da nova Humanidade.
Templos ao trabalho foram erguidos e generosas colheitas cevaram a fome de novos sonhos até ceifarem os sonhos para plantar cadáveres parindo de discursos a terra .Os discursos ocos espalham baratas ,só burocratas e seus números de canetas cegas cortando meias verdades produzindo meias vidas e novas correntes de aço e propaganda.
Discurso de um burocrata que procurava se suicidar com vodka seus sonhos armados de pesadelos.
Wilson Roberto Nogueira
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