Párias famélicos do cimento e do vidro, sombras na fumaça
.Arrastam as correntes das lembranças dos verdes anos da infância até caírem
nas sarjetas a beber das poças, o lodo de seus pesadelos. A felicidade de
outrora ,esmagando as costas curvadas pelo peso das noites sem estrelas no
martelar de seu eterno vir a ser no limbo de cada despertar .
Um passo a mais e menos uma madrugada invernal. Outra
história banal a ocupar poucas linhas no jornal , seu feito. Ser atropelado é
mercadoria de informação se o desvivente tem endereço social.
O jornalista chegou a redação e sua matéria não pode sair .
Wilson Roberto Nogueira
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