A paralisia do fraco, impotente diante de tudo e de todos. Esmagado
por um gigante chamado medo. Sujeito que
deserta de seu destino e é conduzido com a canga que ele próprio colocou,
servil voluntário sombreado pelo vulto
do poderia ter sido que o prende numa cela onde jamais entrará um raio de sol.
O suicídio social que cometera será
projetado noutro sem dar conta o espelho que é . Atirará pedras nos outros e em
si próprio estarão os cacos a cortarem suas vísceras.
Sempre pairando uma nuvem negra carregada que apesar das
trovoadas jamais deixará cair água e o solo seco, rachado , árido queimará os
pés e servirá de leito as alvas carcaças .Em meio a companhia de outras
carcaças que jamais revelaram suas histórias.
Wilson Roberto Nogueira.
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