quarta-feira, janeiro 21, 2009

O rio estava poluido de pivetes
que a policia pariu
num grito de metal dissimulada
em bala perdida
encontrada
na nuca de uma criança de assassinada
infância
Liberta da vida flutua numa bolha de ar
respirada por um peixe gato.
O rio está prenhe de presuntos pivetes
o esperma dissimulado de uma bala perdida plantou.
Nasceu no olho negro da imprensa a verdade assassina:
O Estado da barbarie a abortar seus bastardos.

Wilson Roberto Nogueira

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