quarta-feira, janeiro 28, 2009

A vitrola do sonho engasga,risca a letra tramando sendas para apanhar moscas sacolejantes
sobe em nuvens de vapor-sonho sondando poetartistas .Sabem que ao acordar a corda da melodia rebentada estará, não lembrará sequer o olor do banquete, o sabor sensual da pele da flor;o lençol da alma encobrirá crime e o artista verá nos cinzentos dias,que as ruas e os prédios não protestam dilaceradas canções nos corações rotos de poetas em labirintos pesados de racionalidade.

Sonhos provocam poemas e a razão monstros.

Wilson Roberto Nogueira

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