quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Quando ele caiu em si,
caiu de tão alto
que não houvera como despregá-lo do chão.
Sobre a escura e rubra mancha que deixara;
colocaram um tapete roto onde dorme um sabujo
a lamber as pulgas da orelha.

Wilson Roberto Nogueira

Um comentário:

Nanci Kirinus disse...

Você escreve com tanta profundidade, quase toco minha alma... ou será a sua? Muito bem, parabéns! Comecei a ler o primeiro texto e não parei mais...