A anomia apagou as luzes sobre a cidade na abissal noite de um cruzar de braços policial. Nas sombras da massa que se espalha à rapina .O saque tornado de vendetta a exclusão. Lodo a deriva social na adrenalina cega. Uma vez nucleado , individualizado num rosto confrontado com o útero sangrado de vergonha, célula de seus próprios nervos, pele , sangue no açoite do espelho partido da família na lágima da mãe. O desmoronamento de um pai na vergonha de um legado pervertido.Aquela família pernambucana como uma cicatriz que não se fecha a fortalecer a consciência coletiva imaginada morta ressuscitada na hombriedade, da dignidade reconduzida as fibras , as pernas da vontade inquebrantável da honra nordestina arrastam as correntes até finalmente libertá-los na devolução não da propriedade, da mercadoria mas da Honra.
Wilson Roberto Nogueira
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