Entrou na pedagogia um professor perguntando se a aluna diabética já morrera . Depois de ausências da sala de aula por errar a dosagem da insulina ou por abusar de refrigerantes e doces balas nas têmporas . O dedo no gatilho abrindo a porta entreaberta da morte. O ímpeto dispara ao abismo a noite nua a velar o espelho do olhar o amor que a afogava na ausência vagava .
Um dia a mais a amanhecer mater dolorosa a espera dos retalhos de um dia uma tentativa de pergaminho de pele de cicatrizes escrita deambulando passagens na memória coagulada.
Wilson Roberto Nogueira
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