quinta-feira, novembro 13, 2008

A Dança das Bruxas

Chuva de facas finas,
O samurai abriu uma fenda flamejante
no espírito com facas Guinzo,
Um jato de sangue a cada lambida
do aço das críticas. O olor nauseabundo
do ente etéreo,
fumegando podre,

E logo ali, as bruxas dançando
no Sabath em torno da fogueira,
voaram alto contra a lua
e as trevas,
se povoaram com suas gargalhadas.
Voaram,

voaram sobre o Monte Calvo,
o fogo-fátuo do falso fantasma.

Vida enfim,
vida Ranascendo enfim,
renascendo.

Com o beijo frio de adeus da lua,
um ciclo se finou.

É preciso morrer

para que a partir dela,

da morte,

a vida

ressurja.

Kolodycz Blur

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