sexta-feira, novembro 14, 2008

Ela mudava de cores como um dia de verão, era quente de manhã até o sol ausente, permanecendo leve como uma brisa marítima e o seu sorriso sorria das manhãs de inverno. Manhãs de inverno paridas de lembranças- sementes de chamas, asas saudando o céu cinza - carvão à germinar diamantes. Tempo, vaga lembrança do sonho, das sombras saudosas do sol que se despe da chuva gelada .O calor dela lança um olor à lembrança da pele. Leves são os ventos das tempestades do coração.

Wilson Roberto Nogueira

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