quinta-feira, novembro 13, 2008

A nuca de uma jovem a taça de seus ouvidos, o contorno de suas costas - o fogo do olhar daquele que a degusta cerimonioso. Arde seu íntimo na lente do olhar - fogo intenso, o gesto da mão a encobrir a pele ruborizada, a água do corpo a ferver hormônios. Volta-se o olhar da jovem com um sorriso. Estou morto no paraíso - um ósculo febril e abre-se a porta do inferno - da dor que vivifica.

Wilson Roberto Nogueira

Nenhum comentário: