Voa como um pássaro
o bravo peixe sonhador
penas que brilham ao sol,
como cristais simples escamas.
Simples delírio de um deus
pensando pescar nos olhos frios do peixe
as estrelas ocultas do mar.
O peixe de tanto fugir da fome do golfinho,
vôou, vôou tanto que esqueceu que era um peixe.
Em Kagoshima um fotógrafo sequestrou a alma do movimento.
Um peixe nadando no ar.
Wilson Roberto Nogueira
Nenhum comentário:
Postar um comentário