A flor de pétalas endurecidas
lhe causavam dor
meladas de amor
escuras e vencidas.
Pro alto até cair
Pro funda e quanto
mais
mais na vertigem
ge mia de rasgada
arre messada
sorvida dissolvida
em si só sóis de cores
entranhadas .
gelada tateava em finos
cacos de cristais
procurava mais
mais
dele não se lembrava mais
só a dor suor grudando
metal liquido
ela recebeu a língua dele
e vomitou Cointreau com holmops.
não se falaram
lençóis secaram.
O suor do sono soma vontades vorazes.
ela abrira as pernas para ser ouvida
mas os ouvidos eram cegos
e as almas bebadas demais
para cantarem...
Wilson Roberto Nogueira
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