O pederasta
não reclamava
voava na Mercedes.
Enquanto o pedestre
assistia a tia tirar a roupa
da gúria só pra gozar à fresca.
Na esquina o pedófilo fumava
mais uma infância
em cinzas plantava pra ver se crescia
merda a sua imagem e semelhança.
Suspirava rosado o doce diabético
a escarrecer o esquálido carrinheiro.
No terminal o cão vadio corria, latia
tentava morder a roda da viatura da
guarda municipal.
A cadela olhava festeira a proeza até
ser espancada por animais
que esperaram o último músculo parar
de protestar.
As boas pessoas pastavam vozes sacras
em canticos de louvor.
Parabéns! Se dependesse do governo ...!
Wilson Roberto Nogueira
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