sábado, março 14, 2009

Passava atropelado pela penumbra dos dias; quando saía ,torcia sombras e as estendia no varal de arame farpado de sua vindima vida. No mais ,só sentia pulsar fervente a vida , quando ora e vez, garroteava o pescoço grosso da verdade. Daqueles dias que a memória driblava só restara a nuvem do sonho. Sobrara apenas cacos de barro de um vaso antigo na escrita de uma pegada fóssil.
Wilson Roberto Nogueira

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