Arremessando medos
arremedos de remendos
remembrando remorsos
na membrana insana
à remoer na moenda
medos sonhados ou vividos
nas dores da morgue gregária
das almas ezangues das dores
infinitas da memória.
Nos dias que escorrem
lavam a escadaria dos dias
ou da duvida debitada na memória
driblando o fato pelo boato pelos ruídos
das elétricas descargas
a livrar a alma do mero experienciado
projetando a sombra da chama da vela vital a meia-luz
luciferando novas maldições.
Wilson Nogueira
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