Partindo do presente
morre minhas singelas
finas finanças
Sub escrevo com a última gota rubra
a eterna herança de débitos
com o gérmen da semente da mentira maldita
semente plantada na cova rasa do deserto
O vento levará o pó empodrecido para queimar
no sol.Caso cresças de tal ignóbil despropositada
vida oca,não legará herdade nem traços de presença
Qual vil verme invisível .És menos do que tal.
Nem bem nem mal,morna e medíocre existência afinal
Faleci nas minhas posses antes de meus ossos enfim
descansarem.
Terei que labutar no inferno pra ver se me liberto
do peso do sobrenome sobre a ossatura dos escombros.
Wilson Roberto Nogueira
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