sábado, setembro 18, 2010

Partindo do presente


morre minhas singelas

finas finanças

Sub escrevo com a última gota rubra

a eterna herança de débitos

com o gérmen da semente da mentira maldita

semente plantada na cova rasa do deserto

O vento levará o pó empodrecido para queimar

no sol.Caso cresças de tal ignóbil despropositada

vida oca,não legará herdade nem traços de presença

Qual vil verme invisível .És menos do que tal.

Nem bem nem mal,morna e medíocre existência afinal

Faleci nas minhas posses antes de meus ossos enfim

descansarem.

Terei que labutar no inferno pra ver se me liberto

do peso do sobrenome sobre a ossatura dos escombros.

Wilson Roberto Nogueira

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