Chove cinzas quentes;
caminho no carvão,
brasas assam minha paixão
-meus pés dormentes dormem com a minha solidão.
Preso aos dormentes do caminho férrea vontade
apressa o opresso passo.
Voam as esperanças lactantes no néctar da utopia de aluvião.
Wilson Nogueira
Com o frio à porta , caiu a lembrança.
Saiu às cegas, abandonando a solidão.
Na borda do bordel pensou na prova,
a sua sorte torta
e recuou para dentro de seus medos.
No rascunho de uma vida
mal traçadas linhas
lâminas equilibrando-se no gelo fino.
Wilson Roberto Nogueira
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