domingo, setembro 26, 2010

Paradoxos do ódio

"Judeu russo neonazista espanca falacha"






Não suje a sola da bota com o sangue do teu irmão,

dê-me a sua mão limpa em penhor da paz.
A cada minuto de tosse escarra uma mentira

o silêncio nutre a lâmina da adaga da alma no só

sorriso de seu brilho.

É só uma fagulha furando a noite

um cigarro entre os dentes podres

drenando o pesadêlo para as vísceras da idéia

sem a mão da assassina

assim natura.

A noite adormece inocente mais um dia amante

do caos organizado da violência urbanicida

e sonsa sonha sanidade salubridade humanidade.

A noite adormece , mais um dia

até o próximo desvelamento no espelho do olhar

onde a morte legou seu estigma .

Em pesados passos pegadas de sangue

de pés rasgados.

Wilson Roberto Nogueira

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