Só o lamento do lamacento mormaço solapa a sola do pesado caminhar.
Ela , que não gosta de andar, a andar obriga-se.
O absesso dessa obsessão tormenta de receios
em seus devaneios suspira pétalas de seda a flutuar
com o vaporoso hálito de uma alma sem destino.
morna natureza lhe impregna e lhe foge nos poros
suor respirando a manhã.Em meio ao limbo a nuvem passa ,deita
e num mar de tépidas lembranças enquanto caminha ,abrindo novos pergaminhos em sua pele
em seu destino vidas superpostas onde em meio ao receio ao recreio leio
em cada palavra uma esfinge geme enigmas e finalmente deita
e finalmente morre.
Wilson Roberto Nogueira
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