domingo, julho 25, 2010

Caminhava no pátio da pensão como quem numa Casbah, atento aos meandros do labirinto rumo ao Soukh das almas. Lembrava nas roupas estendidas nos varais em frente aos olhos dos alojamentos-cavernas, onde as sombras repousam, as cores transpirancias da alma vogam voyeur do passado no gueto, onde as vozes adquirem sombras, corpos de cinzas e ossos pilastras, as vozes alimentam a angústia e concedem à felicidade um preço de preciosa jóia como àquela que brilhava nos olhos de Rivka.


Brilho que se perdia na lama do caminho.



Wilson Roberto Nogueira

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