segunda-feira, julho 26, 2010

Um oceano insone de imenso vazio,o grão de pó flutua em sua epiderme de liquida danação.
O coração pesa em desalento com a opressão do mar amargo engolidor de sóis e estrelas.
Traduzindo na língua ácida encarquilhadas maldições,levantando vagas de fantasmas;
de ensurdecedoras correntes de silêncio e angústias.Surdos pedidos de socorro de corações náufragos; corações de condenadas miradas sem luz, sem um farol.As anciãs feridas frias emergindo do sentimento movediço são a única e inesperada jangada ,aleijada de esperança .Néspera da fruta flutuando do nada,
são a única e inesperada jangada aleijada de esperança néspera da fruta flutuando do nada ; jangada aleijada -Perda da perna da alma,das suas entranhas e da alma mesma ,o seu coração que se imaginara imortal. Envelhece na esperança inesperada ,esperança de pedra,esperança que se recria em ígnea vontade ,mais uma ferida,mas uma jangada desejada.

Wilson Roberto Nogueira

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