quinta-feira, julho 29, 2010

Reverbera o verbo liquida alma da pedra deambulando os caminhos sonhados do lago,
gaguejando borbulhas ,afunda sem dramas nem damas sonhando ,nem dores sentindo ,nem alegrias; pedras sentem o vazio só no sonho das nuvens, pedra disfarce do granizo ,gotejante tecido do vento ,véu do dia em tempestade dorme a revolta do lago.Lá no fundo,lá no fundo no fundo ainda resta uma esperança de pescaria.
A pedra afunda sem perceber,sem querer,sem amar,sem sofrer.Só o Sol por vir sonha Poder fantasma falar ,dar a pedra o calor de sentir.
Sou pedralápide apócrifa num lago deserto.


Wilson Roberto Nogueira

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