É a cidade decantada pela alma do poeta,
assentando grãos de vidas em breves chuvas
de areias no vasto rosto do mar da existência ,
onde peixes da memória
flutuam suspenços no céu límpido do experienciado.
Saciando de quando em vez a fantasia pescadora
do olhar.
O pescador morreu mas os peixes,
os peixes continuam lá para alguma gaivota,
distraída ou faminta voar até lá.
O mar desejou e esperou
e esperou
esperou
es...
a Gaivota não passou
não passou.
O Mar acabou por se afogar de tanto beber
e os peixes evolaram no sonho das algas solitárias.
Wilson Roberto Nogueira
Nenhum comentário:
Postar um comentário