quarta-feira, julho 28, 2010

Como era verde o meu val canta o bardo orvalho


com olhos de nuvem.O vale que é fuligem na noite eterna

nas crateras das minas até as copas das chaminés

espirando as vísceras das eras nas florestas de pedras

e pó

dos pulmões das crianças-flores tísicas germinando nas campas.


Vasto céu nú de estrelas,imenso mar sem ilhas.


Wilson Roberto Nogueira

Nenhum comentário: