Como era verde o meu val canta o bardo orvalho
com olhos de nuvem.O vale que é fuligem na noite eterna
nas crateras das minas até as copas das chaminés
espirando as vísceras das eras nas florestas de pedras
e pó
dos pulmões das crianças-flores tísicas germinando nas campas.
Vasto céu nú de estrelas,imenso mar sem ilhas.
Wilson Roberto Nogueira
Nenhum comentário:
Postar um comentário