sábado, julho 10, 2010

A morte encontrara uma porta entreaberta; entrara e descobrira sua face na íris do espelho daquela casa vazia. Uma lápide anônima; um ventre sem verbo. Ecos perdidos de amor azinhavrado. A morte sempre esteve lá, no desespero do sexo; nas correntes do grito afogado, na íris velada da janela daquela casa vazia.




Wilson Roberto Nogueira

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