Sobre o arame farpado um sorriso de primavera
voam folhas de esperança
apelo de papel-arroz
na vermelha tinta o coração pulsa partido em dois
tinta feita de sangue
sobre a pele do papel que faminto implora pela paz
que lhe sorri numa fina lâmina de aço e gelo.
O vermelho e o azul descobren-se irmãos sob o céu
a coroar montanhas mãos dadas cobrem velhas feridas.
Enquanto as tijelas de Kimchi se partem .
Na despedida a esperança furtiva furta o fogo do Dragão
que repousa à sombra da Águia.
Kimchi na tijela da tolerância é prato muito apimentado
prefere-se McJunkies foods.
no céu voa a Águia
uma pena para a coréia.
Wilson Roberto Nogueira
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