O que espero dessa vida que se alimenta dos meus ossos a cada dia
que o vento sopre para longe o pó ou o que restar.
No assoalho dos meus dias, sem precisar de lupa
vejo os vermes que neles se arrastam
despejados de uma garrafa de Tequila que se quebrara.
Depois de tirar a poeira dos lustros posso ver o mosaico bizantino
neles sepultado.
Agora nada mais vejo
um céu sem estrelas deitou sobre mim .
Wilson Roberto Nogueira
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