Tocaram a campanhia
em companhia da solidão
naquela mansão lá fui atender
sem me ver ela foi entrando
nas entranhas a escuridão arrancou
um naco suculento de pranto
uma lâmina rasgava de vida o último lamento.
a criança enfim estava Morta.
Fome
não mais
Chagas
não mais
Dor
não mais
lembranças
não legara
Uma sombra feita carne
espectro trôpego da memória burguesa
Amanhã matarei o assassino dos meus sonhos
enquanto isso me farto de chouriço e flatos.
Wilson Roberto Nogueira
2 comentários:
a criança (invisivel) morre de fome mas a memória burguesa não?
a burguesia se alimenta dessa fome.
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