quarta-feira, agosto 04, 2010

Aparentava tanta indignação com a confissão de Elizavieta de que simulava orgasmos ,que a gargalhar a cólera lhe sorria plena de satisfação por sabê-la tão inapta atriz.
Que o punhal daquela língua não cortava ,ela contudo desvairada ,pensava que trinchava-lhe
qualquer vigor à outra .Ele ,ser indigesto ,obrigou-a a comê-lo ,perfurando- a até o vazio onde aquela florzinha ácida silenciara os gritos e as lágrimas que a queimavam e consumiam a luz e o calor de seus dias.
Mas como ela ansiava ser tragada,mesmo sendo guardada no cinzeiro junto de outras.



Wilson Roberto Nogueira

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