O burocrata enfia a janela no jornal
enquanto abaixa a cabeça na fila.
O poder pára para olhar e, imóvel pesa
e prega sua imagem
e escala a escada de ossos e sonhos.
sob sua sola só a sujeira e pós
pós sonhos
pós pegadas
pós cegas jornadas...
Wilson Roberto Nogueira
Nenhum comentário:
Postar um comentário