Roupas penduradas no varal dançam nas madrugadas
Arbustos em seus galhos tocam a retina das janelas
Sonhos cegos ganham luzes nas madrugadas
Melodias de chamas nas trevas tremem de frio
nos olhos de água doce da menina Sol que do céu lê
a letra das estrelas no bolso de seus segredos rubros
Olhos atentos nadando nos lençóis.
Mares de amores chovem pétalas de chamas doces de dores
assinando confissões ágrafas de vozes-veias à cortar a pele mais fina
no beijo mais profundo.
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