domingo, agosto 22, 2010

O maior inimigo da minha felicidade sou eu mesmo.

Por mais que eu lute para escapar de seu jugo
não consigo e fujo Para,como um covarde, esconder-me
temo não poder vencer aquilo que no espírito arde a areia da vida.
corro procurando abrigo numa toca e a vida de tocaia fere-me , me deixa sem guarida
acabado e aterrorizado na poeira que me sufoca corro e por mais que eu corra permaneço . Assistindo a paisagem se alterar até o negror sugar o céu.
Descem na garganta pequenas pedras pesadas rasgando de luz o inferno da dor; soterrando o coração e envergando a espinha. Lâminas cortam o céu da boca que calada sangra; temendo gritar , uivam no silêncio à prateada lua a luzir tanto ,que chega a cegar.
Levanto tanto e de tanto caminhar caio e sinto, na lama ,que apodreço.
Padeço não mais . Acho que mereço. Sonho que despreza o pesadelo agora na calma que arvora.
Não mais sinto medo. Não mais sinto apreço
o preço que paguei não foi pouco: Que chamem a mim de louco
Louvo a prece do louva-"adeus" a minha cabeça está lá ,nos braços dela
alegre donzela.

Wilson Roberto Nogueira

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